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Avião da GOL atola em Fernando de Noronha e acende alerta

No domingo, 29 de junho de 2025, o avião da GOL atola em Fernando de Noronha enquanto se preparava para o voo G3 1776 com destino a São Paulo. A aeronave, um Boeing 737 MAX 8 de matrícula PR-XMQ, afundou parcialmente no pátio do Aeroporto Governador Carlos Wilson, durante o procedimento de taxiamento. O caso acende um novo alerta sobre as reais condições da infraestrutura do terminal da ilha.

Avião da GOL atola em Fernando de Noronha
Avião da GOL atola em Fernando de Noronha

Exatamente sete dias antes, no dia 22 de junho, um Embraer E195-E2 da Azul, matrícula PS-AEO, ficou atolado no mesmo aeroporto. O solo cedeu durante o pushback, impedindo a decolagem programada para Recife. O problema provocou atrasos, desconforto e críticas à administração do aeroporto. Ambos os incidentes ocorreram em áreas distintas, mas indicam uma fragilidade comum na estrutura.

A concessionária Dix Aeroportos informou que, mesmo após reparos na área afetada pelo primeiro atolamento, o solo ainda não suporta o peso dos jatos. O Boeing 737 MAX é mais pesado que o E195-E2, o que agrava o risco. A empresa afirmou que já havia notificado a Secretaria Estadual de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) sobre a urgência na conclusão das obras. No entanto, os trechos centrais, laterais e taxiways seguem incompletos.

A GOL conseguiu reposicionar o avião atolado e conduziu uma inspeção técnica ainda no domingo. Com isso, o voo partiu com segurança para o Aeroporto de Guarulhos. A companhia afirmou que todas as medidas previstas em seus protocolos foram aplicadas. Apesar disso, o caso gerou preocupação entre passageiros e profissionais do setor.

Duas razões explicam o novo atolamento. Em primeiro lugar, o 737 MAX é significativamente mais pesado e impõe maior carga sobre o solo. Em segundo lugar, a infraestrutura do pátio continua deficiente, com trechos sem reforço adequado. Desde 2022, a ANAC já havia determinado a suspensão de jatos em Noronha, liberando gradualmente a retomada após exigências mínimas de segurança.

O Aeroporto de Fernando de Noronha é o principal ponto de entrada da ilha, um dos destinos mais visitados do Brasil. A reabertura para jatos trouxe esperança de retomada econômica, mas a estrutura atual segue frágil. A presença de jatos maiores exige melhorias urgentes para garantir segurança e continuidade das operações.

O fato de um avião da GOL atola em Fernando de Noronha apenas uma semana após o mesmo ocorrer com a Azul revela um padrão preocupante. A fragilidade do pátio, somada à retomada de voos com jatos pesados, exige respostas imediatas. Enquanto isso, a confiança dos passageiros e das companhias segue em xeque.

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